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Escrever é o meu refugio, e eu escrevo em voz alta, pela madrugada enquanto durmo escrevo os sonhos que nunca tive, e pela manhã quando levanto, a realidade me devora outra vez, assim passo o dia a esperar pelo momento de sonhar aquele sonho lindo, onde as estrelas em sua harmonia desorganizada, faz vazão ao meu corpo perpendicular ao que é real e o abstrato. Não escrevo para me expressar nem tão pouco para que me entendam, escrevo para poder sonhar, e sonhando me vejo longe dessa gente que insiste em viver num mundo prejulgado como “real” e que no entanto não sabem o que perdem estando lá neste mundo real de mentira... e eu daqui, decima dos meus sonhos, consigo ver a insignificância de tudo que rodeia o coração humano enquanto ainda é dia...
Por vezes eu sonhei com o céu ainda claro e a fantasia de não precisar abrir os olhos para o dia foi o que me deixou assim, com vontade de não acordar...
Sei que vai doer, tenho sido forçada a despertar, mas quando olho pra verdade humana, é  tão cruelmente óbvio o fato de que não há mais nada a se ver, que me amedronto e me escondo por detrás de mais um sonho...
Minhas palavras são os sonhos que eu não posso mais sonhar, as lagrimas que insistem em rolar e o berço de tudo o que há de melhor em mim...escrevo por assim dizer, para que não me engula essa massa que ai está dentro do dia, vigiando os meus sonhos, para que eu não possa mais os visitar...

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