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Amy está cantando sobre nós, sobre nosso pobre amor, é como ela diz, “ Love is a losing Game”,  eu apostei tudo, e não tive nada... eu quebrei a casa toda na tentativa de poder consertar com a sua ajuda, mas o que sobrou foram minhas lagrimas sobre as ruinas da nossa história...
Eu realmente te odeio por não ser capaz de nada mais profundo, eu realmente te odeio por ser o melhor homem que eu já tive e isso ser superficial o suficiente para acabar como acabou.
Se você responde minha carta, com duas ou três palavras, bem talvez você não saiba o que dizer, mas você me faz te odiar profundamente por isso. As ligações que nunca chegam, o amor que você nunca demonstra, mas que deixa escapar quando me olha nos olhos... o amor que eu gosto de imaginar... Tudo isso me faz te odiar ainda mais.
Amy continua cantando, agora sobre o meu luto, sobre você ter voltado para ela, sobre você estar distante o suficiente pra que eu tenha que enterra-lo. Você cometeu suicídio e nesse suicídio você matou o nosso amor, você só pode estar brincando comigo, é loucura não ser profundo, é vazio e frágil ser sozinho.
Eu fico pensando em tudo que você deve estar fazendo, eu sinto falta de você no sofá da sala...vou colocar aquele sofá, que você tanto gostava, no quarto e quando você vier, você saberá que não pode ficar, por que tem que ir além da sala de estar da minha vida para estar confortável novamente, e talvez assim você não volte nunca mais, talvez assim eu consiga me livrar de você.
Eu espero que você seja feliz, que encontre uma boa moça, para quem você será um bom homem, e espero que sua casa e suas viagens te façam lembrar de mim, da minha meninice de mulher e da minha vontade de viver coisas maravilhosas e intensas ao seu lado. Eu espero que você se inunde de uma saudade maluca que vai te fazer chorar, mas que você tenha uma boa moça, uma casa linda, e uma montanha de dinheiro para te fazer sorrir novamente.
Afinal é isso o que importa, não é? 

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